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Estudantes e professoras de ensino médio irão passar um mês em laboratório da UFSC Joinville, sob supervisão da professora Amanara (Foto: acervo pessoal)

O Laboratório Integrado de Hidrologia, Hidráulica e Saneamento vai receber meninas estudantes de ensino médio para uma imersão científica que vai resultar na construção de uma estação meteorológica com recursos de Internet das Coisas. O espaço, localizado na UFSC Joinville, foi um dos oito contemplados, na região sul, pelo projeto Futuras Cientistas, programa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene).

O objetivo é estimular o contato de alunas e professoras da rede pública com as áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática e, com isso, contribuir com a equidade de gênero no mercado profissional. “Em abril, a equipe do programa começou a entrar em contato via email com professoras, pelo Brasil inteiro. Achei muito interessante a proposta e, desde lá, quis montar uma equipe totalmente feminina para receber este público”, conta a professora Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira.

Já na execução do plano de trabalho, que começa efetivamente em janeiro de 2026, Amanara se preocupou em indicar mulheres, com duas estudantes como monitoras, uma professora e uma engenheira. A equipe terá a missão de receber, orientar e sensibilizar as “futuras cientistas”. “Esta experiência desperta o interesse das alunas e professoras para as áreas de hidrologia, eletrônica e programação e ainda proporciona uma aproximação com o ambiente da universidade pública”, destaca.

A pesquisadora também considera importante, dada a proposta do programa, a ideia de trabalhar com uma equipe feminina. “É interessante observar que, em cursos de engenharias, nestas áreas, encontramos também professoras, pesquisadoras e discentes mulheres”, lembra.

Além da professora Amanara, que é a pesquisadora responsável, fazem parte do projeto a professora Simone Malutta, a engenheira Franciele Maria Vanelli e as estudantes Gabriella Arevalo Marques e Camille Andreski Pan.

Aprender fazendo

O projeto que será executado pelo grupo prevê a construção de estações meteorológicas a partir de componentes eletrônicos, além da introdução do conceito IoT (Internet das Coisas), por meio da manipulação de um aplicativo para acesso aos dados. “Este projeto permite o entendimento prático de conceitos hidrológicos, que futuramente podem ser vistos em uma graduação, mas que também já são vistos no ensino médio”, conta.

A professora explica que o kit que será recebido para as atividades é composto por sensores de temperatura, pressão atmosférica, qualidade do ar e detecção de chuva, além de outros componentes eletrônicos. A ideia é que as estudantes tenham um período de ambientação com conceitos introdutórios de programação, eletrônica e hidrologia, para entender como montar a estação e também entender o que ela estará medindo.

“Após isso, realmente entraríamos em um período ‘mão na massa’, montando as estações, todo mundo junto. Depois disso, faremos medições e interpretações destes dados. Os dados vão poder ser visualizados com a criação de um aplicativo”, comenta. Ela ainda explica que, esse tipo de kit, possibilita uma abordagem bem mais simples destas montagens. “Além de tutoriais, já existem algumas plataformas que auxiliam nesta abordagem de faça você mesmo”.

A equipe terá, ainda, uma discente do curso de engenharia civil de infraestrutura, como uma discente do curso de engenharia mecatrônica, que atuarão como monitoras. As estudantes e professoras do ensino médio inscritas receberão apoio financeiro do projeto para participar.

O cronograma de trabalhos já foi definido pelo edital do Programa Futuras Cientistas. A a imersão científica 2026 se inicia no dia 05 e se encerra no dia 30 de janeiro de 2026. No caso deste projeto, as atividades serão presenciais, no período matutino de segunda a sexta. As interessadas serão selecionadas pelo próprio programa Futuras Cientistas, em edital a ser divulgado no site e com seleção feita pelo programa.

Agecom/UFSC

Na última sexta-feira, 13 de junho, foi realizada a terceira edição do torneio de programação “Stairway to Deven”, promovido no hall da UFSC Joinville. O evento contou com a participação de 13 equipes, compostas por até três integrantes cada. Destas, duas representavam a UDESC e onze eram da UFSC Joinville.

O torneio seguiu o estilo tradicional das maratonas de programação e incluiu uma categoria especial chamada “café-com-leite”, destinada a participantes que competiram sem concorrer à premiação oficial. Nessa modalidade, um estudante da UDESC se destacou ao resolver todos os 8 problemas da prova dentro das duas horas de competição.

Já entre os competidores válidos para o ranking oficial, o pódio ficou assim:

•  1º lugar: Execute code 66 (UFSC Joinville) — 4 problemas resolvidos em 163 minutos
•  2º lugar: <1, 0, 1, 1> (UFSC Joinville) — 4 problemas resolvidos em 306 minutos
•  3º lugar: Sheike de Rondônia (UFSC Joinville) — 4 problemas resolvidos em 335 minutos

O tempo final de cada equipe considera as penalidades além do tempo de prova, que teve duração oficial de 120 minutos.

A classificação completa do torneio pode ser acessada em:
 https://codeforces.com/spectator/ranklist/b72da7652bf4ad9faaa80d73c8500af

O evento faz parte das ações do projeto Cemcodes, que incentiva o estudo de programação e algoritmos entre estudantes da UFSC Joinville.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Campus de Joinville, sediará a primeira fase da Maratona de Programação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), que acontece no dia 13 de setembro. O evento reunirá ao menos 50 equipes formadas por estudantes de graduação de universidades do leste de Santa Catarina e do Paraná, em uma disputa que testa habilidades de programação, lógica e trabalho em equipe.

O evento é organizado pela equipe de competição CEMCodes, coordenada pelos professores Ricardo José Pfitscher e Benjamin Grando Moreira, ambos do Departamento de Engenharias da Mobilidade do Centro Tecnológico de Joinville da UFSC. O objetivo é selecionar os melhores times para a fase nacional da Maratona, que será realizada em São Paulo.

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Com o objetivo de despertar o interesse de meninas do ensino fundamental e médio nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Campus Joinville lança o edital “Projeto Meninas na Tecnologia 2025 – Edital Conexão Sul”. A iniciativa busca estimular o protagonismo feminino por meio do ensino de programação, robótica e tecnologia.

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A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Joinville está oferecendo um curso de pré-cálculo, ideal para quem deseja desenvolver habilidades em raciocínio, cálculo e resolução de problemas matemáticos. Este curso foi especialmente projetado para fortalecer a base de conhecimento dos participantes, proporcionando uma preparação sólida para o estudo de disciplinas de cálculo na graduação.

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A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi contemplada com três projetos aprovados pela Chamada Pública “Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação”, do Ministério das Mulheres, em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado final foi divulgado no último dia 12 de novembro.

Entre os projetos selecionados, destaca-se o liderado pela professora Tatiana Renata Garcia, do Departamento de Engenharias da Mobilidade, no Campus Joinville.  Além do projeto de Joinville, foram aprovadas iniciativas lideradas pelas professoras Daniela Ota Hisayasu Suzuki, do Departamento de Engenharia Elétrica, e Roseline Beatriz Strieder, do Departamento de Física, ambos no campus de Florianópolis.

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O podcast Inovação 5.0, um projeto de extensão da UFSC Joinville em parceria com a Rádio Educativa Joinville Cultural, foi o grande vencedor da categoria Marketing no I Prêmio Inova UFSC, promovido pelo Departamento de Inovação da UFSC (SINOVA). A cerimônia de premiação aconteceu no dia 27 de novembro, no Auditório Guarapuvu, no Centro de Eventos da UFSC, em Florianópolis.

Para divulgar ideias inovadoras e de impacto, o Inovação 5.0 ultrapassa o viés econômico, propondo-se a dialogar com agentes da academia, da sociedade civil, dos governos e do mercado. O foco é a promoção de debates que influenciem positivamente as comunidades, abordando a inovação sob diferentes perspectivas. O projeto, coordenado pelo técnico-administrativo Saulo Novaes, exibiu 36 episódios ao longo de 2024.

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Realizada nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, a final da 8ª Maratona de Cálculo da UFSC Joinville, premiou, em 1º lugar, a dupla Mais velozes, mais garotinhos, formada pelos alunos João Guilherme Perez Nadin e Enzo Negri Cogo, os mesmos vencedores da 7ª edição do evento.  Para completar o pódio, as duplas ⟨1, 0, 1⟩ (Kamylo Serafim Porto e Ítalo Miranda Kusmin Alves), Del x e del y (Vithor Lindermann Kraisch e Yan Martinez Korosue) e A Derivada da Constante (Eduardo Fetter Stoeberl e Gabriel Day da Silva) receberam segundo, terceiro e quarto lugar, respectivamente. Nesta edição, foram 112 duplas inscritas.

A Maratona de Cálculo é um projeto de extensão coordenado pelo professor Leonardo Moreto Elias, o qual tem como objetivo avaliar o conhecimento dos participantes em conteúdos relacionados exclusivamente com o cálculo de derivadas e estimular o estudo desta disciplina. A estrutura da maratona consiste em uma competição entre duplas em duas etapas: a primeira visa a resolução de uma série de problemas, relacionados com o tema da edição da maratona, e é uma fase classificatória. Nesta etapa, são selecionadas as melhores duplas para a próxima fase. Na segunda etapa, as duplas selecionadas competem em fase eliminatória de mata mata (oitavas de final, quartas de final, semifinal e final).

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O projeto de extensão Meninas na Tecnologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) anunciou as vencedoras da edição 2024. Foram premiadas três equipes do Ensino Fundamental e três do Ensino Médio. Coordenado pelos professores Carlos Maurício Sacchelli e Tatiana Renata Garcia, do Departamento de Engenharias da Mobilidade do campus Joinville, o projeto Meninas na Tecnologia surgiu para impulsionar o desenvolvimento de ambientes de tecnologia nas escolas e disseminar o aprendizado de programação e robótica entre estudantes do gênero feminino das fases finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

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Formada por estudantes de engenharia do Centro Tecnológico da UFSC Joinville, a equipe FórmulaCEM conquistou o primeiro lugar em eficiência energética na 20ª edição do Fórmula SAE Brasil. A categoria avalia o consumo de combustível durante um circuito de 22km em um enduro de resistência. O grupo, que compete sob a orientação do professor Modesto Hurtado Ferrer desde 2014, ficou ainda na décima colocação com a segunda melhor pontuação entre as equipes que representaram a região Sul do país e a melhor no estado de Santa Catarina, na categoria de carro a combustão.

O evento promovido pela Associação dos Engenheiros da Mobilidade (SAE), no Brasil, foi realizado no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba (SP), entre os dias 31 de julho e 4 de agosto. Nesta edição, participaram estudantes de engenharia de 12 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e quatro equipes estrangeiras, do Chile, México, Peru e Venezuela. A competição reuniu 70 equipes, representando 58 instituições de ensino superior: 54 brasileiras e quatro do exterior, que disputaram as provas estáticas e dinâmicas, sendo 47 com protótipos de carros a combustão e 23 com veículos elétricos. Sob a orientação de um professor, os estudantes de engenharia são responsáveis pela concepção, execução e validação dos protótipos de carros do tipo Fórmula SAE, além da captação e administração dos recursos, do relacionamento com o mercado, da organização do trabalho e da liderança.

Para o estudante de engenharia automotiva e capitão da equipe, Érik Henrique Santos Razente, o maior desafio foi criar condições para que todos os membros possam se desenvolver e trabalhar em seu máximo potencial, além da formação de sucessores para garantir a continuidade da equipe. “Cursando engenharia automotiva, vejo o projeto Fórmula SAE como a melhor maneira de me desenvolver na área, pois somos submetidos a problemas análogos à realidade precisando resolvê-los em equipe, fazer a integração dos componentes e projetar algo viável financeiramente e no ponto de vista de manufatura também”, afirmou.

Maria Pereira Lopes, também estudante de engenharia automotiva, ressaltou que fazer parte do projeto constitui um marco na sua formação acadêmica, desde seu ingresso na UFSC no primeiro semestre de 2023. “Desde o início, me senti acolhida pela equipe. De forma orgânica, consegui, por meio do conhecimento adquirido e passado pelos meus colegas, consistência e dedicação, além alcançar conquistas significativas para minha formação acadêmica e profissional”, destacou.

De acordo com o professor Modesto Ferrer, o resultado da competição de 2024 é mais do que uma vitória: é o testemunho do esforço coletivo, do árduo trabalho e da capacidade de superação de desafios de cada um dos estudantes que fazem parte da equipe, aliado ao espírito de colaboração dos professores e servidores técnico-administrativos da UFSC Joinville, bem como dos familiares e das empresas do arranjo produtivo local, patocinadoras e apoiadoras da equipe. “Não existe vitória sem esforço”, salientou.

A competição

Os carros Fórmula SAE surgiram nos Estados Unidos em 1981. Além de serem realizadas no Brasil, as competições de veículos a combustão ocorrem também na Alemanha, Austrália, Áustria, Espanha, Estados Unidos, Hungria, Inglaterra, Itália e Japão. O Brasil ingressou no circuito em 2004, com o objetivo de fomentar nos estudantes de graduação e pós-graduação de engenharia a especialização técnica em veículos de alto desempenho, de acordo com as regras definidas pela SAE International. Já as competições de veículos na categoria elétrica são realizadas na Alemanha, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Itália.