UFSC Joinville na Mídia: Professor fala ao Estadão sobre missão da Nasa para desviar rota de asteroide

25/11/2021 09:55

Créditos da imagem: NASA/Johns Hopkins Applied Physics Lab

O professor Alexandre Zabot, doutor em física e subcoordenador do curso de Engenharia Aeroespacial, da UFSC Joinville, foi um dos especialistas consultados em reportagem do jornal O Estado de São Paulo (Estadão), sobre a “Missão Dart”, iniciado pela NASA, Agência Espacial Americana, nesta última quarta-feira, 24 de novembro. A missão enviará uma sonda ao Espaço, a bordo do foguete Falcon 9 da SpaceXcom o objetivo de desviar a rota de um asteroide.

Segundo Zabot, a sonda será enviada para o sistema binário de asteroides Didymos – Dimorphos, e irá colidir deliberadamente com o asteroide menor, Dimorphos, de 160 metros de diâmetro, que orbita o outro maior, o Didymos, com 780 metros de diâmetro. A colisão com o asteróide menor irá diminuir a órbita em torno de Didymos. O professor explica que “quanto maior for o tamanho do objeto, menor será a frequência com que ele cai na terra. Corpos com 100 metros de diâmetro são mais preocupantes, por exemplo, do que aqueles com 10 quilômetros – como o responsável por extinguir os dinossauros há 66 milhões de anos”. Por isso, ter uma técnica de desvio replicável em mãos poderia evitar danos localizados, mas não globais.

O sistema binário de asteroides Didymos – Dimorphos foi escolhido pela sua proximidade com a Terra, que permite que especialistas em desfesa planetária possam observar e medir o impacto cinético da sonda. A data de colisão ainda não foi definida, mas deve ocorrer entre outubro e novembro do próximo ano. Embora o corpo celeste não represente ameça para o nosso planeta, a missão peritirá saber se a tecnologia pode ser utilizada para proteger a humanidade de ameaças futuras.

Para conferir a matéria na íntegra, clique aqui.

 

Comunicação Institucional – UFSC Joinville

 

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Estudantes da UFSC Joinville são premiados na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites

02/08/2021 11:56

Arte: Marina Sabra

Equipes da UFSC Joinville foram premiadas na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). As equipes nomeadas PETROSAT-1 e EMISSAT apresentaram projetos conceituais de desenvolvimento de nanossatélites e foram aprovadas na fase 1 do concurso, obtendo a primeira e segunda colocação entre os competidores do estado de Santa Catarina.

Os projetos foram desenvolvidos dentro do escopo da disciplina Engenharia de Plataformas Orbitais (EMB 5425), do curso de Engenharia Aeroespacial, ministrada pelo professor Kleber Vieira de Paiva. Seguindo o regulamento das Olimpíadas de categoria universitária, os estudantes elaboraram projetos baseados na estrutura de um CubeSat 1U, um tipo de satélite miniaturizado usado para pesquisas espaciais e comunicações radioamadoras. 

Como prêmio, as equipes receberão kits de nanossatélites educacionais. Os kits contam com diversos sensores, processador de 32 bits, bateria, entre outrosmateriais. Nas próximas etapas, os estudantes verão construir, programar e lançar os satélites projetados, divididos em etapas regionais e nacionais. 

Conheça abaixo os projetos premiados:

Equipe PetroSat 1 – Primeira Colocada (SC – nível universitário)

Integrantes: Jefferson Mika, Mateus Mischel Lodi, Mateus de Magalhães Barcelos Costa e Alexandre Back

Resumo: A missão de um CubeSat 1U proposta é o monitoramento dos oceanos brasileiros através de imagens, a fim de ser uma fonte de informação estratégica para auxiliar na preservação dos ecossistemas presentes no território brasileiro. Mais especificamente, a missão é destinada a fornecer imagens da área do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, além da área de interesse comercial da bacia de exploração de petróleo de Campos. Essas duas áreas foram escolhidas por interesse estratégico nacional, por serem áreas de potencial ambiental e comercial.

Equipe EMISSAT – Segunda Colocada (SC – nível universitário)

Integrantes: Felipe José Greboge, Gabriel Neto, Gabriel Neto e Marcos Rogério Tavares Filho.

Resumo: Desde 2016, quando passou a valer o Acordo de Paris, países do mundo todo se unem com um mesmo objetivo: zerar as emissões de carbono até a metade do século 21. Atualmente, o Brasil está entre os 10 países que mais emitem gases poluentes na atmosfera. Pensando que, se cada país contribuir reduzindo as emissões de gases poluentes na atmosfera, o objetivo mundial seria alcançado. Sendo assim, desenvolvemos um projeto de CubeSat de monitoramento da emissão de gases poluentes, a fim de auxiliar no controle de emissões em todo o território brasileiro.

Kits nanossatélites educacionais

Sobre a Obsat:

A Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI tem por objetivo promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante, e universitários. Como objeto de trabalho, e ao mesmo tempo ferramenta de aprendizado, utilizam-se pequenos satélites, chamados de CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats. Mais informações em: www.obsat.org.br

 

Comunicação Institucional – UFSC Joinville

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UFSC Joinville na mídia: Professores do Campus participam de reportagem sobre a “nova corrida espacial”

21/07/2021 09:55

Os professores Rafael Cuenca e Talita Possamai, docentes da UFSC Joinville, participaram de uma reportagem sobre a nova corrida espacial, veiculada pela emissora ND TV, que foi ar nesta terça-feira, 20 de julho.

O professor Cuenca, coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial da UFSC, comentou as perspectivas do chamado “turismo espacial” para o Brasil nos próximos anos e destacou que uma série de serviços  aeroespaciais fazem parte do cotidiano das pessoas, por meio de satélites  em órbita que permitem o funcionamento de internet, telefonia, previsões meteorologicas que ajudam, inclusive, na otimização da produção de alimentos pelo agronegócio.

Já a professora Talita, faz parte do projeto “Constelação Catarina” e falou sobre o programa que está desenvolvendo satélites de pequeno porte, chamados de nanossatélites, para prestar serviços à Defesa Civil do estado. Estes satélites têm um baixo custo e pesam cerca de 1kg. A ideia é que eles possam monitorar pontos de atenção do relevo, como margens de rio, a fim de enviar informações às autoridades que permitam evitar maiores danos à população, em caso de desastres naturais. Doze nanossatélites devem ser lançados já no próximo ano.

Assista à reportagem na íntegra clicando aqui

Já pensou em ser um engenheiro aeroespacial? A UFSC está com inscrições abertas para o seu Processo Seletivo 2021.2. O curso de graduação em engenharia aeroespacial é oferecido gratuitamente no campus de Joinville. Saiba mais sobre este e sobre os demais cursos da UFSC Joinville clicando aqui,

 

Comunicação Institucional – UFSC Joinville

 

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